quarta-feira, 30 de abril de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
terça-feira, 22 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
terça-feira, 15 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Montagem e desmontagem de Pinça Kerrison - Vídeo
Está disponível no Youtube o terceiro vídeo produzido pela Educação Continuada do HUOP. Foi registrado o treinamento de Montagem de Desmontagem de Pinça Kerrison que contou com as informações do Especialista de Produto Eduardo Fontes Braz.
O vídeo pode ser acessado abaixo ou no endereço: http://youtu.be/hsksCayS3Sc
Ou no Canal do Youtube da Educação Continuada do HUOP: https://www.youtube.com/channel/UC92rqfJ5yuE2GBPWwz0PmAw
Cuidados Paliativos em Emergência - Reunião Multidisciplinar - PS
Cuidados Paliativos no paciente crítico
Introdução
Definição: Cuidado paliativo é uma forma de abordagem que visa a melhoria da qualidade de vida de pacientes e seus familiares que enfrentam doenças ameaçadoras à vida.
Princípios: Beneficência, não maleficência, autonomia e justiça
Avaliação do paciente:
Eficácia do tratamento proposto
O benefício, que diz respeito ao que o PACIENTE ou seu representante percebem como sendo de valor.
A onerosidade da intervenção
Critérios que auxiliam na definição do status de terminalidade
História natural da doença
Reversibilidade
Fatores de mau prognóstico (choque refratário, piora clínica apesar da otimização terapêutica.
Conceitos: Eutanásia, ortotanásia e distanásia.
Aspectos éticos / jurídico:
2006 – Resolução 1805
Art. 1º É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamento que prolonguem a vida do doente, em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal.
Parágrafo primeiro: O médico tem obrigação de esclarecer ao doente ou responsável legal as modalidades terapêuticas adequadas a cada situação.
Parágrafo segundo: A decisão referida no caput deve ser fundamentada e registrada no prontuário.
Parágrafo terceiro: É assegurado ao doente ou a seu representante legal o direito de solicitar uma segunda opinião médica.
2006 – Resolução 1805
O doente continuará a receber todos os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a assistência integral, o conforto físico, psíquico, social, espiritual, inclusive assegurando a ele o direito de alta hospitalar.
2009 – Código de Ética médica
XXII – Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados.
2012 – Resolução 1995
Dispões sobre as diretivas antecipadas de vontade do paciente
Nas decisões sobre cuidados e tratamentos de pacientes que se encontram incapazes de comunicar-se ou de expressar de maneira livre e independe suas vontades, o médico levará em consideração suas diretivas antecipadas de vontade.
Fases da assistência intensiva:
Primeira fase: Maior possibilidade para a recuperação (morte pouco provável).
Segunda fase: Falta de respostas ou uma resposta insuficiente aos recursos utilizados, com crescente tendência ao desfecho morte/irreversibilidade (morte prevista para dias, semanas ou meses).
Terceira fase: Identificação da irreversibilidade (morte prevista para horas ou dias).
Fluxograma de atendimento do paciente crítico
Em todas as fases: Privilegiar
• A tomada individualizada de decisão.
• O controle dos sintomas (dor, desconforto, dispnéia, boca seca, etc;)
Em todas as fases: Propiciar apoio psíquico e espiritual
• Respeitar a existência ou não de crenças
• Permitir cerimônias de despedida (adequadas ao ambiente)
• Proporcionar apoio psicológico para: paciente/família/equipe
Fase II
• Estimular medidas de comunicação empática
• Estimular atitudes de solidariedade
• Facilitar a presença de familiares
• Avaliar o melhor local para fornecer os cuidados paliativos
• Possibilitar alta da UTI
• Estabelecer a prioridade entre os cuidados paliativos e/ou curativos
• Priorizar o conforto do paciente
• Evitar intervenções futeis
• Adequar estratégias de sedoanalgesia, suporte ventilatório e nutrição
• Readequar as monitorizações e os cuidados multiprofissionais
Fase III
• Intensificar medidas de comunicação empática
• Intensificar atitudes de solidariedade
• Facilitar a presença dos familiares de uma maneira permanente
• Privilegiar o conforto do paciente
• Retirar terapia fútil (nutrição, drogas vasoativas, métodos dialíticos, etc.)
• Adequar estratégias sedoanalgésicas, suporte ventilatório, etc.
• Readequar as monitorações e os cuidados multiprofissionais
quarta-feira, 9 de abril de 2014
terça-feira, 8 de abril de 2014
Vídeo - Treinamento de utilização do BIPAP
Está disponível no Youtube o segundo vídeo produzido pela Educação Continuada do HUOP. Foi registrado o treinamento de utilização do BIPAP que contou com as informações do Fisioterapeuta Anderson Costa de Souza.
Ou no Canal do Youtube da Educação Continuada do HUOP: https://www.youtube.com/channel/UC92rqfJ5yuE2GBPWwz0PmAw
O vídeo tem a duração de 17 minutos e apresenta a seguinte estrutura de conteúdo:
Apresentação do equipamento
- Parte externa
- Componentes
- Limpeza
- Cuidados
- Conexão
- Desconexão
Menus
Menu Informações
- Terapia
- Status
- Horas trabalhadas
- Alarmes
- Informações sobre apnéia respiratória
- Cheyne-Stokes
Configurações
- Bi-flex
- Tipo de circuito
- Ligação automática
- Desligamento automático
- Alerta de máscara
Configuração Clínica
Modos respiratórios
- CPAP
- Bi-Level
- Autobilevel
Informações gerais
- Peso mínimo do paciente
- Utilização do circuito com O2
- Altura do equipamento com o umidificador conectado
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Protocolo - Hemorragia digestiva - Reunião Multidisciplinar - PS
HEMORRAGIAS DIGESTIVAS
Introdução
Sangramento intra-luminal proximal ao ângulo de treitz.
Incidência de 48 a 160 por 100 mil hab.
Mais comum em homens.
Incidência aumenta com a idade.
Mortalidade de 10 a 14%.
Doença ulcerosa péptica é a causa mais comum.
Etiologias:
Fatores de Risco:
AINES
H. pylori
Estresse
Acidez gástrica.
Outras Causas:
Mallory-Weiis.
Angiodisplasia alta.
Lesão de Dieulafoy.
Esofagite erosiva.
Varizes esofágicas.
Achados Clínicos:
Hematêmese ou melena, mais comum.
Hematoquezia.
Lavado com SNG : sangue ou borra de café.
História de uso de AINE, etilismo, doença hepática, vômitos.
Exame Físico: toque retal, linfonodos.
Exames Complementares:
EDA: Diagnóstico e terapêutico, realizar de forma precoce.
Cintilografia: Diagnóstico.
Arteriografia: Diagnóstica e terapêutica, indicada caso EDA não seja diagnóstica.
Tratamento HDA não varicosa:
M-O-V SNG.
IOT precoce se sangramento maciço, confusão mental ou comprometimento respiratório.
Tentar quantificar perda volêmica.
Reposição volêmica: Mantar PAS> 100, usar cristaloide.
Transfusão: Manter Hb > 7.
Coagulopatia: Plasma fresco
Plaquetas < 50.000, transfundir plaquetas.
Tratamento HDA não varicosa:
IBP: Omeprazol: 80 mg em bolus, seguidos de 8mg/h por 3 dias.
EDA: Substâncias injetáveis, tratamento térmico, uso de clipes.
Tratamento Cirúrgico:
Sem sucesso com EDA.
Quantidade de transfusões sanguíneas
Embolização é uma alternativa.
Tratamento HDA não varicosa
Erradicação do H. pylori.
Pacientes que necessitam de AAS continuamente se beneficiam do uso de IBP contínuo.
Medidas de ressuscitação semelhantes.
Coagulopatia associada é mais comum.
Profilaxia para PBE.
Terlipressina.
Octreotide: Dose de ataque: 50 mcg em bolus / dose de manutenção 25 a 50 mcg/h por 3-5 dias.
Somatostatina.
EDA: ligadura elástica.
Balão de Sengstaken-Blackmore:
Recorrência de sangramento é comum.
Pode permanecer insuflado por no máximo 24h.
TIPS: Shunt entre veia hepática e a porção intra-hepática da veia porta.
Shunt cirúrgico.
Varizes Gástricas
Tratamento com injeção de N-butil-2-cianocrilato).
TIPS.
Profilaxia Secundária do sangramento por varizes esofágicas.
Beta bloqueador.
Shunt cirúrgico e TIPS.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Instituição de cirurgia de controle do dano - Protocolo PS - HUOP
INSTITUIÇÃO DE CIRURGIA DE CONTROLE DO DANO
PROTOCOLO PS - HUOP
Tiago Mierzwa
Marcius Benigno
Ana Heloisa Zema
Fernando Spencer Netto
- Cirurgia de controle do dano é baseada em princípios de controle das lesões que causam risco imediato de mortalidade para o
paciente, sem necessariamente prover controle definitivo da lesão, usando
técnicas especificas. Estas visam a estabilização do paciente e correção da
tríade letal do trauma (coagulopatia, hipotermia e acidose) em ambiente de UTI
antes da correção anatômica definitiva.
- Embora este conceito tenha se
originado em cirurgias para controle de sangramento traumático sobre tórax e
abdome, o uso alastrou-se rapidamente
para outras áreas da cirurgia de
urgência (ex: craniotomia descompressiva, uso de shunts vasculares
plásticos, etc).
- Os pacientes que potencialmente se beneficiam desta tática são vitimas de trauma com múltiplas lesões, perda volêmica
significativa e instabilidade.
- As etapas da cirurgia de controle do dano são: a) identificação do paciente; b) cirurgia
abreviada; c) reanimação em UTI;
d) reoperação planejada após
controle da tríade letal (24-48h).
- A identificação precoce do paciente propicia a adoção precoce desta
tática, evitando desgaste fisiológico. Na seleção do
paciente deve-se considerar a
repercussão fisiológica (ex: choque persistente) e anatomia das lesões (ex: lesões múltiplas em vários segmentos do
corpo). Alguns parâmetros fisiológicos podem ajudar na decisão (acidose
metabólica, hipotermia e coagulopatia).
- A cirurgia inicial deve ser rápida,
visando controle do sangramento, limitação da contaminação entérica e
prevenção da síndrome do compartimento abdominal. A utilização de compressas na
cavidade e fechamento temporário com modalidades da bolsa de Bogota são comuns.
- Reanimação em UTI: visa compensação hemodinâmica e correção de
distúrbios metabólicos e hematológicos.
- Reoperação planejada: deve ocorrer quando paciente estável e visar
reparo definitivo da lesão.
Protocolo HUOP de priorização cirúrgica em trauma
PROTOCOLO HUOP DE PRIORIZAÇÃO CIRÚRGICA EM TRAUMA
Presença concomitante de hematoma neurocirúrgico e sangramento
Tiago Mierzwa
Marcius Benigno
Ana Heloisa Zema
Fernando Spencer Netto
- A prioridade do
atendimento do paciente com traumatismos
múltiplos será a estabilização
ventilatória e hemodinâmica. Idealmente, avaliação neurológica será feita
quando paciente estiver estável com relação a estes parâmetros.
- Enfatizado que a prevenção
da lesão secundaria, inclusive através de cirurgias para controle do
sangramento torna-se prioridade no
tratamento do traumatismo crânio encefálico.
- Foi consenso dos especialistas que, procedimentos visando ressuscitação (controle de ABC) devem ser prioritários em relação a
procedimentos usados para tratamento definitivo de uma lesão. Desta forma,
toracotomias, laparotomias e procedimentos pélvicos/extremidades visando
melhora da ventilação ou condição hemodinâmica tem precedência sobre
procedimentos neurocirúrgicos.
- No caso de indicação de múltiplos procedimentos por especialidades diferentes, deverão ser priorizados os procedimentos visando aumento
de sobrevida. Devera ser encorajada discussão entre especialistas
a fim de definir a sequencia de
tratamento. Procedimentos não urgentes podem ser protelados ate estabilização.
- No caso de paciente com traumatismo crânio encefálico grave, com pupilas dilatadas e fixas,
associada a um Escore de Coma de Glasgow 3, discutir com neurocirurgia a viabilidade do paciente, avaliando
assim grau de investimento.
- A partir da definição da falta de prognostico e
viabilidade, rediscutir o grau de investimento no paciente.
Protocolo de atendimento inicial ao politrauma - HUOP - princípios práticos
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMA HUOP
PRINCÍPIOS PRÁTICOS
(seguindo recomendações do ATLS)
Fernando Spencer Netto
Tiago Mierzwa
Joao Victor de Oliveira
Princípios:
- Preparação de todo a equipe multidisciplinar para
recebimento do trauma;
- Antecipação de possíveis problemas e materiais necessários (ex:
trauma facial grave – possível necessidade de aspiração, intubação, via aérea difícil);
- Planejamento e designação de funções
(ex: líder de trauma, medico que avaliara vias aéreas, q drenara o tórax,
enfermeira q lidara c o paciente ou preparara medicações e anotações);
- O sucesso de uma equipe de atendimento e baseada na boa comunicação. Todo procedimento ao ser
realizado ou de insucesso deve ser comunicado rápida e objetivamente ao líder
de trauma.
Funções:
- Líder de trauma: Médico
mais experiente, orientara todo o
time na ressuscitação inicial, podendo modificar a ordem de protocolo pré-estabelecido
de acordo com paciente. Deve zelar pela atuação harmoniosa da equipe com
intuito de prover o melhor atendimento possível ao paciente.
- Enfermagem: Idealmente
pelo menos dois profissionais (por
vezes maior numero e necessário):
a) Operacional: lidará diretamente com paciente realizando monitorização, oferta de oxigênio por mascara, obtenção de dois acessos venosos calibrosos e coleta sanguínea (hemograma,
coagulação, função renal, eletrólitos, classificação sanguinea).
b) Administrativo: lidará com diluição de medicações, obtenção
de material ou outros recursos adicionais e anotações relativas ao trauma.
- Médicos: Realizarão o ABCDE do trauma em consonância com o líder
de trauma.
- Especialistas: De acordo
com a necessidade, especialistas podem ser necessários p avaliação de problemas
específicos agudos (ex: cirurgião geral para tratamento de hemorragia
abdominal). Este discutira suas orientações
e prioridades com o líder de trauma,
que definira possíveis redirecionamentos de conduta.
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