quarta-feira, 26 de março de 2014

Discussão de Casos - Prioridades na ressuscitação. Controle de Danos / Reuniões Multidisciplinares - PS -


Guia clínico para manuseio inicial da sepse – HUOP





GUIA CLÍNICO PARA MANUSEIO INICIAL DA SEPSE – HUOP
Joao Victor de Oliveira
Diego Henrique de Oliveira
Fernando Spencer Netto
Definições:
Infecção: causada pela invasão de tecido, fluido ou cavidade corporal estéril por microorganismos patogênicos.
Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS)- pelo menos dois dos seguintes itens:
1)       Temperatura axilar >37,8 ou <35,5
2)       Frequência cardíaca> 90 bpm
3)       Frequência respiratória >20 irpm ou PaCO2<32 mmHg ou uso de ventilação mecânica
4)       Leucócitos>12000/mm³ ou <4000/mm³ ou presença de >10% de formas jovens

Sepse: infecção associada a alguns dos sinais e sintomas de resposta inflamatória.
Sepse grave: sepse complicada por disfunção orgânica.
Choque séptico: sepse grave acompanhada de falência circulatória caracterizada por hipotensão arterial persistente apesar de reposição volêmica adequada e sem outra causa aparente.
Disfunção de múltiplos órgãos e sistemas (DMOS) – pelo menos um.
- Sistema circulatório: taquicardia, hipotensão.
- Sistema respiratório: hipoxemia, diminuição da relação PO2/FiO2 (<300).
- Rins: oligúria, elevação das escórias nitrogenadas.
- Sistema digestivo: estase gástrica, obstipação, hemorragia digestiva.
- Fígado: bilirrubina total >2mg/dL.
- Sistema nervoso: Glasgow < 13.
- Sistema hematológico: plaquetopenia (100 mil); lactato>1,5X normal (ou maior que 2 mmol/L).

Programa de otimização do tratamento da síndrome séptica III (POTSS 3.0): os nove passos principais do POTSS
1) Identificar o paciente portador de sepse grave ou choque séptico: a) evidência clínica de sepse com foco suspeito ou confirmado; b) PCR>5 mg/dL ou procalcitonina acima de 2 DP devem ser suspeitos de infecção.
2) Após o ABC primário, obter 2 acessos venosos para coleta de sangue ou administração de volume. Coletar 2-3 amostras para hemocultura. Não atrasar o início do antibiótico!
3) Iniciar ressuscitação hemodinâmica. Objetivos: PVC=8-12 mmHg (PVC de 12-15 mmHg em pacientes sob VM), PAM>65 mmHg ou PAS>90 mmHg, Débito urinário>0,5 mL/kg/h, Saturação venosa de O2>70%. Administrar bolus de cristalóides (500 a 1000 mL em 15-30 minutos); iniciar DVA se a PAM insatisfatória após ressuscitação volêmica adequada (noradrenalina 0,1-2,0 mcg/kg/min);
4) Administrar antimicrobianos dentro da 1ª hora do diagnóstico de sepse grave ou choque séptico. Usar ATB de largo espectro e depois otimizar de acordo com culturas.
5) Estabelecer VM “protetora” – volume corrente para 6 mL/kg; pressão de plateau<30 cm H2O, Peep moderada. Cabeceira elevada a 30-15 graus.
6) Se níveis de glicemia acima de 180 mg/dL (2 glicemias consecutivas), iniciar insulina EV contínua.
7) Se após administração de volume e DVA o paciente continuar hipotenso, iniciar hidrocortisona 50 mg 6/6 horas.
8) Outros: manter Hb entre 7-9 mg/dL; transfusão de plaquetas se abaixo de 10 mil/mm³ ou 20 mil/mm³ com alto risco de sangramento; sedação e analgesia; profilaxia de TVP/TEP e HDA; nutrição enteral precoce.
9) Monitorização das disfunções orgânicas.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Vídeo - Treinamento Utilização do Ventilador Pulmonar iX5



O setor de Educação Continuada inova mais uma vez e produz o seu primeiro vídeo de treinamento.

Com a participação de Leandro Borsa (Engenheiro Eletricista e Especialista de Produto) foi gravado o vídeo no qual é demonstrada a utilização do Ventilador Pulmonar iX5.

Este equipamento é utilizado na UTI Geral e UTI Neonatal e pode salvar vidas. O seu correto manuseio e utilização é de fundamental importância no manejo do paciente que precise de ventilação pulmonar nas UTIs.

O vídeo tem a duração de 25 minutos e tem a seguinte sequência de conteúdo:

- Apresentação do equipamento  
- Painel traseiro do equipamento e ligação da rede de O2 e Ar Comprimido 
- Painel  lateral do equipamento
- Braço articulado
-  Montagem do circuito
- Inicialização do equipamento  e ajuste do tipo e peso do paciente
- Programação do modo ventilatório e dos parâmetros 
- Apresentação dos parâmetros monitorizados e das curvas ventilatórias ,
- Configuração de alarmes
- Tela Cognitiva
- Modo SIMV com pressão de suporte
- Tela de tendências gráficas
- Tela de histórico de alarmes e eventos
- Teclas de acesso rápido
- Nebulização e TGI

A gravação, edição e montagem do vídeo foi realizada por Rômulo Brito.
O vídeo pode ser visualizado no seguinte endereço:

https://www.youtube.com/channel/UC92rqfJ5yuE2GBPWwz0PmAw

ou clicando na imagem do vídeo abaixo:


Leandro Borsa ministrou  treinamentos no HUOP nos dias 11, 12 e 13 de março sobre a utilização do Ventilador para equipes da UTI Geral e UTI Neonatal que utilizarão os sete equipamentos recentemente adquiridos.

Educação Continuada do HUOP cria blog para agilizar inscrições e divulgações de cursos e palestras



Com o objetivo de dinamizar a divulgação e inscrição em cursos, palestras e eventos promovidos pelo HUOP, Educação Continuada, Projetos PDA e seus parceiros, foi criado um blog no endereço: www.educacaocontinuadahuop.blogspot.com

Além do Blog continuarão sendo usados como veículos de divulgação os cartazes nos  relógios ponto, murais e também a comunicação via sistema interno por intermédio do Software Tasy.

Pretendemos usar também o Blog para a divulgação dos vídeos que serão produzidos pelo Setor de Educação Continuada com foco no treinamento, aperfeiçoamento e atualização dos profissionais do HUOP.



Novo email de contato:
educacaocontinuadahuop@gmail.com


Rômulo Brito
Educação Continuada - HUOP